Arara Azul
Nome Popular: Arara azul
Conhecida também como arara-azul-grande, arara-preta (Mato Grosso), arara-una (“una” significa “negro” em tupi) e arara-hiacinta.
Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Significa: do (grego) anodön = sem dente, desdentado; e rhunkos = bico; e do (latim) hyacinthina, hyacinthinus, com origem no (grego) huakinthos = do jacinto; = referente a flor azul do jacinto europeu. ⇒ (Ave da cor) do jacinto com bico desdentado.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Subfamília: Arinae
Espécie: A. Hyacinthinus
Estado de Conservação: Vulnerável
Características:
Mede cerca de 98 centímetros de comprimento e pesa 1,5 quilo. Coloração inconfundível, principalmente azul intensa, com diferentes tonalidades. Base do bico e anel ocular nus e de cor amarela, partes internas das asas e cauda negras.
Gigante entre as araras, a arara-azul-grande é considerada o maior representante da família em todo o mundo.
Alimentação:
A Arara-azul-grande tem sua alimentação especializada em frutos de palmeiras. No Pantanal Matogrossense ela se alimenta de coquinhos bocaiúva (Acrocomia totai) e acuri (Schelea phaleata). Na região de encontro entre o Piauí, Tocantins, Maranhão e Bahia, ela se alimenta de piaçava (Atalea funifera) e de catolé (Syagrus cearensis). Já na região de Carajás e Altamira a espécie se alimenta de inajá (Maximiliana regia), de babaçu (Orbignya phalerata), de tucum (Astocarym sp), de gueroba (Syagrus oleracea), de alguns frutos de acuri (Scheelea phalerata) e de bocaiúva (Acrocomia aculeata) (Guedes, 1993; Presti et al., 2009).
Distribuição Geográfica: